domingo, 26 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
OVNIs - ASPECTOS NÃO-USUAIS
Os norte-americanos tiraram proveito mais da uma vez do assunto, desde a Guerra radiofônica dos Mundos, produzida por Orson Welles, até o mega-produzido Independence Day.
Localização
Por outro lado, a história relata que Galileu Galilei foi obrigado a optar: ou engolia o que dissera sobre o girar da Terra em torno do sol, ou engolia cicuta.
Preferiu o mais razoável.
A Terra continuava imóvel e, oficialmente, o centro não só do sistema solar, como também do Universo.
Ora, a obra de Deus era --afinal-- importante demais para que um insolente como Galileu viesse a blasfemar irresponsavelmente a respeito dela.
O mundo evoluiu. E os cientistas que localizaram a Terra num sistema cujo sol é uma estrela de quinta categoria, na escala de massa e brilho, já não mais seriam mandados para a fogueira.
Esse tipo de intolerância, felizmente, foi vencido pelo tempo.
Mas persiste a última cidadela fortificada dessa ignorância renitente:
"estamos absolutamente sós no Universo".
Muito nos orgulha sermos produto de um Deus que colocou todos os seus filhos, num átimo de sua criação.
Porque o sistema solar, afirmam os astrônomos, é apenas um ponto, num dos braços estriados da Galáxia.
Vemos esse braço nas noites sem lua, em regiões onde o ar é límpido.
Uma mancha branca de fora-a-fora no céu.
O que os gregos antigos chamavam de Via-Láctea.
Aliás, nossa galáxia não é das maiores do Universo.
Existem outras maiores, bem, provavelmente, mais importantes.
O Universo é vida
O grande mistério do Universo é a eternidade.
Seria tolice, imaginar que a eternidade tenha tido o capricho de colocar vida inteligente só neste momento, só neste ponto obscuro no infinito que nos cerca.
Só mesmo com muita presunção de nossa parte.
É como se os peixes da baía do Merembebe acreditassem piamente que não houvesse mais peixes fora dela, em alto-mar no resto de um vasto oceano.
São bilhões, trilhões, não de planetas, nem de sistemas solares, mas de Galáxias.
A esse respeito, a humanidade age como criança, que só olha o próprio umbigo e, por características psicológicas naturais e próprias, julga-se o centro do mundo.
A bem da verdade, oitenta por cento do Universo é feito de algo que os cientistas não sabem se é matéria, se é energia, ou se não é nada disso.
Uma massa escura, no mais amplo sentido da palavra.
Porque não reflete nada, nem emite nada. Nenhuma luz. Nenhuma radiação.
Mas está lá. Talvez até nas esperando, como uma esfinge, para que decifremos o seu mistério.
Desde os tempos bíblicos, fala-se em anjos e demônios que guerreavam no céu. Carruagens de fogo que desciam, fazendo alarido tenebroso e soltando chispas para todo lado. Eric Von Daniken que o diga.
Hoje em dia, relatos de naves polidas e brilhantes como jaspe, ônix ou rubi, pairando entre nuvens, são só e apenas em linguajar contemporâneo, trocando o jaspe por acrílico ou metal polido; dragão soltando fogo pelas ventas por descarga de jato, e Glória de Javé por Nave ou Objeto não identificado.
No mais, tudo é repetitivo.
Eles
Afinal, por que as "autoridades" alienígenas não acabam com essa milenar boataria e fazem, logo de uma vez, um contato oficial, conclamando as autoridades terrestres para um encontro definitivo, no estilo do filme "Contatos Imediatos"?
Poderiam resolver de vez o problema da fome no mundo, por um fim na indisciplina do ser humano, fazê-lo evoluir mais rapidamente.
Seria uma bênção de Deus.
Ou não?
Nós
Por outro lado, por que as autoridades "terráqueas" de todos os países se fazem de avestruz colocando a cabeça num buraco para fingir que nada acontece e negando toda e qualquer evidência de ocorrência de avistamentos e contatos imediatos com seres extra-terrestres?
Por que chegam às raias do ridículo, escondendo, destruindo provas, mentindo a qualquer custo?
Assim, ficamos nessa de esconde-esconde.
Nossos visitantes querem o anonimato.
Nossos governantes são solidários a eles, pelo menos nesse ponto.
Reconhecê-los como uma realidade, jamais.
Será que ambos têm razão?
Parece que sim.
Mega-sena política
Os países do hemisfério norte aplicam bilhões de dólares em pesquisa tecnológica anualmente e, de outro lado, desestimulam o resto do mundo a fazê-lo.
Mera questão de dominação, liderança ou seja lá como for que denominemos essa vantagem forçada.
Se este quadro é assim naturalmente, imagine a confusão se um país qualquer conseguir, de alguma forma, tecnologia alienígena, seja ela de que natureza for.
Se há alienígenas viajando pela Galáxia, eles devem ter uma fonte poderosíssima de energia que, obviamente, desconhecemos.
Nesse caso, tal país -certamente- assumiria rapidamente o lugar de outros líderes mundiais, a contra-gosto de povos inteiros,
Seria, forçosamente, uma terceira guerra mundial, mas com esse tal país correndo na ponta.
Pode até parecer bobagem, mas não é: devem existir mesmo, dezenas de dirigentes em todo o mundo considerado "desenvolvido" ávidos para por as mãos num UFO funcionando, com tripulação viva e tudo.
Essa seria, sem dúvida alguma, a Mega-Sena do mundo político.
Mas isto tem que ser absolutamente sigiloso.
As aparições têm que ser investigadas a fundo, mas sempre explicadas como balões meteorológicos, nuvens de formato inusitado, outros fenômenos da atmosfera, histeria coletiva e até charlatanismo das testemunhas.
Pura ilusão de ótica, a bem da estratégia, da Defesa Nacional e outras desculpas.
O que se quer mesmo é despistar a população e conquistar o poder que se pode tirar da tecnologia avançada de prováveis alienígenas.
O resto é balela.
Eles não querem
Mas e os nossos visitantes?
Se eles conseguem, mesmo, chegar até aqui, isto significa que estão em estágio muitíssimo avançado de evolução.
Pode significar também que eles têm uma consciência ecológica apuradíssima e devem saber que o choque de culturas poderia - simplesmente -- detonar um processo involutivo na Terra, com conseqüências absolutamente irreversíveis.
Estariam dispostos a isto?
Evidente que não, senão já o teriam feito ao longo da história da humanidade.
O choque cultural - os sociólogos que o digam - poderia desagregar além da estrutura social, a própria psique do indivíduo. Violentamente.
Temos o relato real e efetivo do contato entre a cultura européia e a cultura indígena ou com a cultura americana.
Um desastre total, para a cultura mais frágil.
O contactado perde traços essenciais de sua cultura original.
Deixa de ser índio.
Mas não consegue assimilar a nova cultura, porque não entende a exploração do trabalho alheio, o acúmulo de riqueza e a depredação não só de florestas, mas de tudo à sua volta.
Uma mudança de enlouquecer.
Daí, a marginalidade e suas conseqüências.
No Brasil, a prova está nos seis milhões de índios da época do descobrimento, que hoje são apenas duzentos mil.
Isso, se elevado na escala da relação alienígenas-terráqueos, seria muitíssimo pior.
Um verdadeiro pesadelo, uma aberração inimaginável, digna de filmes de ficção científica de quinta categoria.
O malefício do encontro massificado entre duas culturas é que a mais frágil, ao ser destruída, leva consigo pessoas, famílias, uma sociedade inteira.
No caso específico a que nos referimos, talvez levasse o gênero humano, sabe lá Deus.
Na condição de ser evoluído, o nosso ilustre visitante nem sonharia com um fato deste.
Assim, qual nação ou espécie alienígena gostaria de levar a culpa pela degeneração do ser humano nos moldes em que se o conhece hoje?
Nenhuma, é óbvia.
Pela razão, nada nem ninguém tem o direito de interferir no desenvolvimento da humanidade.
Pois razão, é o que não deve faltar aos visitantes.
Nesse jogo gozado de escande-esconde, há muita hipocrisia por parte das pessoas aqui na Terra.
Muita gente crê na existência de seres extraterrestres e mais: crê que eles estejam mesmo por aqui.
Mas entra em cena aquela velha vergonha do ridículo.
E a ainda mais velha pretensão de ser maior ou melhor do que realmente se é.
Aliás, isto lembra, mesmo, as escrituras sagradas.
Aquele anjo prepotente, que quis ser maior que Deus, mas perdeu a guerra no céu e foi destacado para gerenciar o inferno.
Qualquer semelhança é mera coincidência.
Ou não???
fonte: http://www.vigilia.com.br/sessao.php?categ=2&id=28